terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Hello My Name Is... - Bridgit Mendler

Não sei se você já viu ela atuando ou cantando, mas vale a pena. Bridgit Mendler é a mais nova aposta da Disney e traz um disco de ótima qualidade. Ouça as canções abaixo e leia meus comentários sobre cada canção do álbum.

"Ready or Not": abre muito bem o álbum, mesmo com o uso descarado do sample da música do The Fugees, que tem o mesmo nome. Não poderia ser melhor como uma canção de introdução e apresentação do que voce está prestes a ouvir. A letra é bem divertida, mas consegue ser bem pessoal ao mesmo tempo. 'Ready or not, here I come': é uma frase que fica na cabeça por um bom tempo depois que voce ouve a faixa. O clipe é bem simples e combina bem com a canção que fala de encontrar seu amor e aproveitar a noite com ele / ela. Um ótimo primeiro single, muito bom!

"Forgot to Laugh": a letra soa muito bem, e querendo ou não, é o grande destaque da faixa. Podemos perceber que a voz dela alcança notas bem altas no fim da música e dá a impressão de ser a canção mais madura do álbum inteiro. Bem legal, merece um destaque.

"Top of The World": mais uma faixa. Tem uma pegada mais R&B e é gostoso de ouvir quando ela canta "My heart skips, skips the beat...", porém não mostra o potencial de Bridgit de nenhum modo, sendo assim só mais uma canção no CD.

"Hurricane": começa com Bridgit mandando muito bem no rap, e depois a voz dela faz a melhor performance do álbum inteiro, se destacando no refrão. Gostei, a música como um todo tem um grande potencial e é bem forte. É o segundo single do disco e ainda em 2013 terá um clipe lançado e será executada nas rádios dos EUA.

"City Lights": o início com os instrumentos de cordas dão impressão que a música parece meio desafinada, mas ficou perfeito do jeito que ficou. Tem um refrão grudento e pela primeira vez o álbum recebe um pequeno toque de música eletrônica, mas que é gostosa de escutar.

"All I See Is Gold": é uma balada que pausa o disco,  finalizando a primeira parte do CD. A letra é muito bonita e podemos perceber que os instrumentos são tocados num volume mais baixo, de modo que a voz de Bridgit seja o destaque da faixa.

"The Fall Song": me lembra o Natal. Talvez por causa da introdução ou pelo modo como ela trabalha sua voz quando executa a faixa. A letra é bem romântica e eu gostei dela. Dizem que é uma música bem forte e tem um grande potencial, mas eu fico em dúvida se realmente concordo com isto...

"Love Will Tell Us Where To Go": talvez seja a minha favorita. A letra tem algumas rimas muito inteligentes e agrada principalmente quem gosta de R&B (como eu). Os estalos são uma maneira muito legal de levar a música com boas vibrações até o fim. Bridgit disse que foi a música que ela levou menos tempo para fazer, e já tinha algumas ideias para a composição. Cabe até como terceira música de trabalho do CD, já que o sucessor do single "Hurricane" ainda não foi divulgado.

"Blonde": meio bobinha. Seu ritmo lembra "Ready or Not", mas a letra é bem diferente e fala do preconceito que a sociedade tem com as loiras, mas de uma forma bem humorada. Legal, mas depois você se pega cantando "I'm a blonde..." quando não é loiro (a), hahaha...

"Rocks At My Window": possui a batida mais diferente do disco todo, e chega numa boa hora, quase no fim do CD. Gosto do início da letra que diz que ela está sozinha em casa e não tem nada pra fazer, é uma situação bem comum que nos deixa bem familiarizado com a canção, parece que ela tem uma simpatia a mais. Quando ouvi a música, vi na mente uma imagem de Bridgit sentada num sofá durante o inverno esperando seu amor chegar pela janela - aliás, seria uma boa ideia para um vídeo, hein? Sei lá, me sinto bem confortável quando ouço "Rocks At My Window".

"5:15": começa bem triste, ao som de violinos tocando lentamente com uma bateria ao fundo. Vai te conquistando até chegar no refrão, que é realmente o grande momento da música e talvez o clímax do disco. Ficaria muito bem como trilha sonora de algum filme romântico e também seria um bom single. Fala sobre aproveitar o tempo que você tem com seu interesse amoroso, é super romântica.

"Hold On For Dear Love": fossa. Ouça quando acabar de terminar um namoro, pois talvez explique suas sensações.  A letra é bem bonita e o arranjo vai acompanhando o crescimento da voz dela, que faz uma ótima interpretação dessa faixa. É inteira no piano e te deixa querendo ouvir mais canções da Bridgit, apesar de ser a última na edição standard.

Edição deluxe:
"We're Dancing"
"Postcard"
"Quicksand"
Na edição de luxo, as canções são ímpares, cada uma tendo sua característica principal. "We're Dancing" é mais pop do que tudo que você já ouviu até agora e até que fica bem colocada como uma faixa bônus. "Postcard" tem um maior destaque na letra do que na própria canção como um todo e "Quicksand" nos lembra as outras duas baladas anteriores do disco ("All I See Is Gold" e "Hold On For Dear Love") com uma roupagem mais moderna. Encerra bem o CD.

"Hello My Name Is...": cumpriu muito bem seu objetivo de introduzir Bridgit Mendler ao mundo musical. Tem um pouco de reggae, rap, R&B e principalmente Pop, mas não aquele pop clichê com músicas que falam de um amor artificial com muita música eletrônica. É um pop real de muita qualidade, agradável de ser escutados em diversos momentos. Com certeza Bridgit tem um futuro brilhante pela frente, tanto como compositora (ela ajudou na composição de todas as faixas do CD) como cantora, pois sua voz pode ser doce e intensa ao mesmo tempo, em diversos momentos do disco. Tomara que ela tenha a divulgação que merece e não tenha músicas desperdiçadas pela sua gravadora.

Destaque para as canções: "Ready Or Not", "Hurricane", "Love Will Tell Us Where To Go", "Rocks at My Window" e "Hold On For Dear Love".

Atualização: não deixem de ver os vídeos com as performances acústicas de algumas faixas do álbum, como "Ready or Not", "Hurricane", "5:15", "Blonde" e "Love Will Tell Us Where To Go": (clique abaixo)
Link para assistir alguns vídeos com performances exclusivas e acústicas.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Unapologetic - Rihanna


Sete álbuns em sete anos. Essa é Rihanna, que possui vários hits que você já deve ter ouvido nesses sete anos de sua carreira. Ela consegue passar pelo hip-hop, pelo R&B, pelo Pop e este novo disco é o conjunto de todos estes estilos em 15 faixas inéditas. Leia a revisão do disco abaixo faixa-a-faixa e clique no título da canção para ouví-la pelo Youtube.

"Phresh Off The Runway": ela começa agressiva, com uma letra ousada e um refrão enjoativo. Não é meu estilo de música, mas acho que agradou seus fãs, os Navys. O hip-hop aparece bem forte aqui na batida e talvez não seja adequada para a introdução, mas vamos adiante..

"Diamonds": o carro-chefe, que abriu as portas para o lançamento do CD. É um single ímpar se compararmos com as outras músicas de trabalho de Rihanna, tanto pela letra mais intensa tanto pela batida menos "farofa". Acho que ela lançou no momento certo de sua carreira, e com isso, conseguiu mais um #1 na Billboard Hot 100 para sua coleção. O clipe é tranquilo, mas consegue transmitir a mensagem tão sentimental e pessoal que queria passar, - mas não deixa de ser um pouco enjoativa e repetitiva em seu minuto final. "Shine bright like a diamond" não sai da cabeça de jeito nenhum.

"Numb (com Eminem)": lembra do sucesso "Love The Way You Lie", feito por esta dupla? "Numb" é o oposto, e eu não entendi o porquê disso. Se o sucesso de 2010 deu tão certo, não sei porque modificaram tanto. A voz da Rihanna me incomoda muito aqui, e o Eminem parece querer tirar o brilho dela e não se comporta como uma participação especial, além da letra não ter sido a principal preocupação na composição da música (assim como acontece em várias outras canções do "Unapologetic").
"Pour It Up": outra letra agressiva onde o hip-hop se destaca através da batida. O sotaque dela começou a me incomodar mais e mais a partir daqui, parece que ela quer que a gente não saiba o que ela está cantando... Enfim, se você gostou da canção, está com sorte, porque este é o terceiro single do álbum, ou seja, mais um clipe chegando.
"Loveeeeeee Song (com Future)": o título com 7 letras 'e' não podia ser mais cafona, e a música não acrescenta nada de novo ao disco, o que deixa um pouco a desejar, mas não é uma faixa ruim. A letra até tem nexo e os versos de Future são colocados em lugares estratégicos da canção.

"Jump": quase passou batida. Não vi nada muito diferente na faixa, e junto com a música anterior não acrescenta nada de novo ao som de Rihanna.

"Right Now (com David Guetta)": para este CD, ela decidiu variar de Calvin Harris pra David Guetta. Sabemos que os dois mandam muito bem no que fazem, e sendo a única "farofa" do disco, merece um destaque - além da participação do DJ ter sido muito boa. Gostei, se encaixou bem no meio do álbum, mas não tem a força e provavelmente não terá o sucesso de "We Found Love" e "Where Have You Been", de seu disco anterior - o "Talk That Talk".
"What Now": parece que a música é desafinada por si só, sei lá, não consegui definir. A ponte (parte que vem antes do segundo refrão) é o que salva a música inteira. Feita para completar o álbum, sem sombra de dúvidas, mas mesmo assim arrancou elogios dos fãs, claro.

"Stay (com Mikky Ekko)": sobre a relação conturbada que ela teve com Chris Brown, que vai render o tema da música seguinte também. A letra é super pessoal e sincera, e a participação vocal de Mikky Ekko é a mínima possivel, apesar dele ter composto e produzido a faixa. "Stay" é inteira no piano, com poucas entradas de guitarra e pratos (da bateria). Foi anunciada em janeiro de 2013 como o segundo single do álbum e já entrou em paradas musicais o redor do mundo. Fico em dúvida se gostei mesmo dessa música...

"Nobody's Business (com Chris Brown)": o ritmo é excelente e o balanço é super legal. Podia até ser um single. A letra não poderia ser mais auto-explicativa, ainda mais com a entrada de Chris Brown no meio da canção. Talvez seja o fim da novela do relacionamento dele com a Rihanna, depois de brigas, indiretas, músicas, mais brigas, tatuagens e etc sobre o assunto. Eles esfregam na cara do público que a relação que eles tiveram é problema deles e de mais ninguém, e eles não deixam de estarem certos sobre isso. Gostei, mas mais uma vez me incomodei muito com o sotaque meio forçado da Rihanna, ainda mais quando ela diz 'It ain't nobody's business...'. Parece que ela está com a língua presa, só eu achei isso?

"Love Without Tragedy / Mother Mary": duas músicas num medley que deveria compor a primeira faixa do CD (seria uma boa introdução). Gostei e fiquei impressionado com o arranjo da faixa.
"Get It Over With": uma balada meio morta que não tem um momento de crescimento muito intenso. O destaque vai para o backing vocal que faz um grande trabalho nesta faixa. A letra também merece os parabéns.

"No Love Allowed": representa o reggae do CD, já que Rihanna é uma grande fã desse estilo musical. Nada demais, e na minha opinião não chega aos pés de "Man Down", do álbum "Loud" lançado pela própria Rihanna em 2010.
"Lost In Paradise": encerra a edição standard com um gosto de 'quero mais'. Junto com "Right Now", representa as "farofas" de Rihanna que não podiam estar fora de um trabalho como "Unapologetic". Gostei, é bem divertida e a letra é o destaque aqui, ao contrário de quase todas as outras canções do disco.

Edição deluxe:
"Half Of Me": o clímax do CD. O momento em que Rihanna mostra quem é, e que o que você vê dela na televisão pode não ser o que ela realmente é. Começa no piano e depois chega uma batida forte que te cativa logo na primeira vez que você ouve a canção. É repetitiva, mas isso dá ênfase na mensagem que a faixa quer transmitir. Rihanna, que é muito esperta, deixou essa surpresa para o fim, e por isso se encontra na edição especial. Fecha o álbum com chave de ouro e seria um ótimo último single de divulgação.

"Unapologetic": mistura dos seis álbuns anteriores da rainha de Barbados com tudo o que deu certo. Volto a dizer que a letra não foi a grande preocupação para o processo de composição do CD, mas algumas letras - como "Stay", "Get Over With It" e "Lost In Paradise" - até que se encaixam bem no contexto 'sem remorso'. Pelo meu gosto musical, não foi um dos maiores lançamentos da cantora até agora, e provavelmente só alcançou o #1 da Billboard por conta do seu sucesso na mídia com singles como "We Found Love", "Where Have You Been" e "Diamonds". Não se pode negar que Rihanna trabalhou muito nesses sete anos, mas agora é a hora dela ir descansar para voltar com canções mais rebuscadas ao estilo "Loud" daqui a dois ou três anos.

Destaques para as canções "Diamonds", "Right Now" e "Half Of Me".



segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Unorthodox Jukebox - Bruno Mars

O segundo CD de Bruno Mars realmente possui algo a mais. "Unorthodox Jukebox" chegou as lojas em Dezembro de 2012 e recebeu elogios tanto da critica, quanto dos fãs. Ouça abaixo o disco na íntegra e leia minhas análises feitas sobre cada canção.

"Young Girls": confesso que na primeira vez que ouvi, achei uma balada meio fraca, mas, escutando mais vezes e prestando atenção, é uma linda declaração de amor para suas fãs. Não há como negar que aqui existe uma pequena semelhança com algumas canções de seu primeiro álbum. A letra é um pouco exagerada (principalmente quando ele fala que 'as meninas serão a causa de sua morte'), mas parece que se encaixa muito bem para o início do CD. Bom trabalho!

"Locked Out of Heaven": pop rock anos 80. A mistura que ele fez a batida rock com pouco de música eletrônica e pop ficou incrível. O arranjo é muito bom e a faixa é perfeita para ser lançada como primeira música de trabalho do disco. O clipe não tem nada de mais, mas o efeito (que faz parecer uma fita vídeocassete) é genial. Com essa combinação perfeita de arranjo, vídeo e letra, é claro que o single ficou mais de seis semanas consecutivas na parada da Billboard Hot 100 entre 2012 e 2013.

"Gorilla": a canção mais explícita possível. É a razão de ter o selo no canto do CD, que diz que é preciso autorização dos pais para a compra do disco nos EUA. A letra é muito chula, mas até que não chega a atrapalhar tanto a canção. A melhor parte da faixa é a ponte (antes do começo do último refrão), mas não se pode negar que é uma grande decepção ouvir essa música depois de "Locked Out of Heaven"... Ok, podemos perdoar esse erro.

"Treasure": minha favorita do álbum, de longe. É divertida, dançante e o arranjo é excepcional. Quando você ouve, com certeza faz alguma relação com o pop do eterno Michael Jackson. A letra é bonita e não deixa de ser outra declaração de amor. Na minha opinião, só podia ser mais longa, porque depois que você ouve dá vontade de voltar na música e só escutar ela até enjoar, mas não faça isso, espere pelo o que está por vir...

"Moonshine": também está na lista das minhas preferidas e possui algumas semelhanças com a faixa anterior. O baixo, o teclado, a guitarra... parece que está tudo encaixado como deveria ser - inclusive é o próprio Bruno Mars que tocou teclado nessa canção. O refrão também é um pouco chiclete e dá vontade de ouvir até não querer mais. Aqui você confirma a sensação de estar ouvindo um álbum super nostálgico que retoma as músicas dos anos 70, 80 e 90 passando por vários ritmos musicais.

"When I Was Your Man": o piano combinou muito bem com a voz de Bruno nessa faixa. Não é cansativa e nem sonolenta, pelo contrário, a música prende totalmente sua atenção e foi cantada com perfeição em todas as vezes que foi performada ao vivo. Gostei bastante da canção e ela é como se fosse a continuação do sucesso "Talking To The Moon", de seu primeiro álbum lançado em 2010. Segundo single do disco.

"Natalie": lembrei do cover de "Valerie" que o próprio Bruno fez como homenagem a Amy Winehouse ouvindo essa música. É agitada e rápida, mas não chega a ser um ponto tão alto no álbum como um todo. É um pop não tão bem acentuado, mas gostei muito.

"Show Me": representa o reggae do CD. Não sou fã de reggae, talvez por isso eu não tenha engolido essa faixa, mas não posso dizer que deve passar despercebida, mas não é uma das melhores do álbum: Bruno tem canções melhores a oferecer. É tranquila, calma e poética.

"Money Make Her Smile": aqui é a primeira vez que você não ouve a voz dele totalmente limpa, e sim com uso de aparelhos eletrônicos para modificá-la. A letra é boa, e o refrão também é difícil de tirar da cabeça por ser tão repetitivo. Mais um acerto no disco, conseguindo capturar bem os estilos musicais do fim do século passado.

"If I Knew": um blues (relativamente curto) que consegue fechar a caixa de lembranças musicais antigas com uma letra bem interpretada e uma guitarra bem tocada.
(Na minha opinião, o disco poderia ser fechado com "It Will Rain", sucesso de Bruno Mars que está oficialmente na trilha sonora de "Amanhecer Parte 1", mas não sei se isso iria tornar este álbum melhor.)

"Unorthodox Jukebox": é um trabalho sobre a história da música. Tem pop, rock, reggae, blues... E aqui - ao contrário de outros CDs atuais - a letra não é o grande destaque, o arranjo preciso e nostálgico é o que chama mais atenção. Realmente é uma grande evolução, se compararmos com o 'Doo-Wops & Hooligans' de 2010 e deste álbum podem ser extraídos outros singles com grande potencial de se tornarem hits. Gostei bastante.

Destaque para as canções: "Treasure", "Locked Out of Heaven", "Moonshine" e "When I Was Your Man".

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Kiss - Carly Rae Jepsen

Após o sucesso internacional de "Call Me Maybe", a Carly Rae Jepsen veio mostrar que não é só mais uma 'One Hit Wonder', e que é capaz de fazer um álbum Pop muito bom. Abaixo, lyric videos com as letras das canções (é só clicar no título das faixas) e comentários sobre cada música.

Ela começa com "Tiny Little Bows", que tem um sample de "Cupid", do cantor Sam Cooke. A canção é super divertida, tem um pouco de pop e um pouco de dance music também. A letra é repetitiva e fácil de decorar. É daquelas que você ouve e sai cantando depois, até tirar a música da cabeça depois de um tempo. O sample da música de Sam Cooke é colocado bem na ponte da música que talvez seja a minha parte preferida da canção como um todo. Gostei, começou bem...

"This Kiss": é a principal do CD, tanto que o título dele é "Kiss". É um flerte adolescente e se encaixa bem aqui, no início do álbum. Achei interessante a maneira como Carly se dirige ao beijo no refrão, é bem poética e lírica. O toque consegue fazer contraste com a música dos anos 90 e o pop atual: um ponto muito positivo nesta canção. O vídeo combina bem com a música, e por mais que pareça soar como uma festa adolescente clichê, faz com que quem esteja assistindo torça para que ela beije seu interesse amoroso - o que acontece no final, o ponto alto do vídeo em que o tal beijo realmente acontece. Ela acertou em lançar como um single, mas mesmo assim não tirou o lugar de "Call Me Maybe" - a faixa seguinte.

"Call Me Maybe": o grande hit de Carly Rae Jepsen. Aliás, alguém aí nunca ouviu essa música? Tenho certeza que todos já escutaram. É chiclete, muito chiclete. A batida com a guitarra e o teclado e o violino... todos se encaixam muito bem. Já estava no EP "Curiosity", mas não tinha como não estar neste álbum. Se procurarmos, é a música que mais tem covers feitos na internet. O vídeoclipe é muito engraçado, principalmente no momento em que ela sonha com ele sendo o príncipe e no final, quando ela descobre que o homem que ela estava afim era gay. É claro que o cover feito por Justin Bieber, Selena Gomez, Ashley Tisdale e Carlos Pena (do Big Time Rush) foi o que fez a música realmente virar um sucesso, mas não há como negar que essa foi a canção de 2012, sem dúvida nenhuma.

"Curiosity (New Version)": tinha sido lançada em 2011 em sua versão original no EP que tem o nome dessa música, mas aqui ela aparece remixada. A letra é a mais adulta do CD inteiro, mas o novo arranjo deixou a canção mais infantil e eletrônica, o que mudou totalmente o aspecto da canção original e a nova versão neste remix. Assim como as anteriores, é o típico pop chiclete de Carly e a faixa é caracterizada pelo 'oh oh oh' do refrão. Não gostei dessa edição, prefiro a versão original e não entendi porque editaram a música para ser colocada nesse CD. O clipe foi gravado no início de 2012, mas foi lançado só no fim do ano por ser o vídeo mais diferente de Carly até agora. O clipe mostra ela chegando em casa durante uma tempestade. Lá ela encontra seu namorado com outra na cama e ela começa a cantar. É muito mais maduro e adulto do que os outros vídeos, por isso acabou vazando na internet tanto tempo depois.
Escute aqui a versão original de Curiosity (Original Version).

"Good Time (com Owl City)": originalmente foi gravada para o álbum de Owl City, mas se encaixou perfeitamente aqui também. É uma canção divertida, fala sobre curtir a vida ter um momento bom. Também tem um clipe, que mostra Carly Rae, Owl City e seus amigos num acampamento de verão. É uma música muito boa, mas apesar de ter sido um dos singles que tentou tirar um pouco do foco de "Call Me Maybe", não conseguiu.

"More Than a Memory": mais uma canção do disco. Não me impressionou muito, nem a letra nem a música. Não é ruim, e mais uma vez a melodia fácil e a letra repetitiva estão presentes. Aqui já fiquei cansado da voz dela, e quase me deu vontade de parar de ouvir o álbum, mas fui em frente.

"Turn Me Up": praticamente passou reto. Ouvi uma vez, ouvi outra vez, ouvi mais uma vez, mas não quis escutar mais. Parece uma mistura de todas as músicas pop dançante do CD, mas eu gostei. Não é a melhor (e não está na lista das melhores) dela, mas ela com essa música ela mostra que o pop chiclete é o que você ouviu até agora e vai continuar ouvindo até o fim do disco.

"Hurt So Good": super divertida, acho que merece destaque. Não tem como negar que quase todas as músicas desse álbum são muito parecidas, tem algumas que até tenho dificuldade para diferenciar, mas esta é uma música que poderia ser single, e poderia fazer sucesso - não tanto quanto 'Call Me Maybe', mas tem uma letra um pouco diferente das outras até agora e isso me chamou a atenção.

"Beautiful (com Justin Bieber)": mais uma faixa romântica, com uma participação que não podia não estar no CD, afinal, ele que lançou ela no mundo musical. A canção é bonita, e provavelmente foi o que fez as várias fãs dele comprarem o álbum. É uma música bem simples e singela, não precisou de um arranjo tão rebuscado ou coisa do tipo, mas não deixa de ser bonita, a letra pode ser clichê, mas você tem uma sensação boa e de conforto quando escuta essa canção.

"Tonight I'm Getting Over You": começa devagar e você pensa que é só mais uma música para completar o CD, até que começa uma batida muito mais forte do que todas as outras músicas até agora. É claro que continua sendo o pop chiclete dela, mas com algo muito mais intenso e diferente aqui. Ela colocou essa faixa na hora certa, no 'quase fim' do disco, e exatamente depois de 'Beautiful', a canção mais lenta do CD, fazendo um contraste no ritmo dessas duas músicas. Bem pensado.

"Guitar String / Wedding Ring": continua com a intensidade da faixa anterior, mas um pouco menos acentuada aqui. Não entendi o título no começo, mas ao ouvir a canção fui entendendo porque ela fez desse jeito e até que gostei da ideia. A letra é legal, inclusive a comparação que ela faz entre os dois objetos citados no título. Aqui já fiquei bem cansado da voz dela, e quase me deu vontade de parar de ouvir o álbum aqui, mas fui em frente, pois a música seguinte me chamou a atenção.

"Your Heart Is a Muscle": aqui o título me chamou a atenção de novo. Parece óbvio o coração ser um músculo, mas é um título muito diferente para uma canção, ainda mais para uma balada como esta. A voz dela está muito mais grave aqui, acho que ela não conseguiria cantar esta música ao vivo, mas ela pode me surpreender, assim como fez com a derradeira faixa. Podemos perceber que o álbum realmente se encerra aqui, talvez por isso as outras canções ficaram como 'faixas bônus' em diferentes edições do "Kiss".

Faixa Bônus: "I Know You Have a Girlfriend"

Edição deluxe:
"Drive"
"Wrong Feels So Right"
"Sweetie"
"Almost Said It"
"Melt With You" (somente no Japão)

Tenho que dizer que "Kiss" me impressionou pelo fato de Jepsen ter sido a compositora de todas as músicas - exceto as duas que possuem participações especiais -, mas, por outro lado, como já disse antes, enjoei da voz dela rápido. É o primeiro disco, e futuro ela tem, só nos resta descobrir se ela vai conseguir fazer outra canção que consiga tirar ou diminuir o sucesso estrondoso de 'Call Me Maybe'.
Eu não tiraria nenhuma música do disco, (tanto que outra coisa que me impressionou foi a exatidão de alinhamento das faixas) mas realmente a edição deluxe não acrescentou nada de novo ao CD.
Gostei, ela fez um bom trabalho para primeiro álbum e merece os parabéns!

Destaques: "This Kiss", "Call Me Maybe", "Hurt So Good" e "Tonight I'm Getting Over You".

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Overexposed - Maroon 5


Alguém já ouviu o CD "Overexposed" completo, do início ao fim? O CD foi lançado em junho do ano passado pelo Maroon 5 e foi um grande sucesso no mundo inteiro.
Pois é, ele levou a banda para um lado muito mais Pop do que Rock, e... até que deu certo! Tanto que até muitos críticos consideram um álbum solo do Adam Levine, mas que fique claro que não é...
Abaixo, o álbum está disponível com os links para ouvir as músicas na íntegra, com vídeos com a letra de todas as canções (basta clicar no título da música):

"One More Night": é um reggae muito divertido, porém com uma letra muito artificial, que difere do resto do álbum. Apesar disso, ainda assim é uma música muito pop, e seu arranjo é excepcional: acertaram na escolha como single. O vídeo é triste, mas, na minha opinião, não é tão apropriado para a música. A canção chegou ao #1 do Billboard Hot 100, ficando nove semanas seguidas no topo e se tornando um dos maiores sucessos do grupo nos EUA.

"Payphone (com Wiz Khalifa)": talvez seja a minha preferida, com uma letra triste mas que gruda na cabeça. Seu ritmo é contagiante e a batida não é tão intensa, contrastando com a letra. Achei o rap do Wiz Khalifa totalmente desnecessário, mas foi uma forma de promovê-lo e assim como os fãs dele ouviram a música, os fãs do Maroon 5 conheceram um pouco mais dele, sem dúvida. O clipe da música foi uma superprodução, foi muito bem dirigido e é tão forte como a letra da canção. É o primeiro single do álbum e fez tanto sucesso que teve diversos remixes feitos, e dois estão ao final da edição deluxe do CD.

"Daylight": simples, tocante e cativante. Lembra algumas músicas do Coldplay, por causa da letra e do toque. Eu gostei, mas talvez não seja adequada para um single (é a atual música de trabalho do disco - mas vamos ver se vai aparecer nas paradas ao redor do mundo). O clipe é extenso (nove minutos e trinta e cinco segundos) e um pouco entediante, mas teve uma ótima adesão dos fãs - eles que participam do vídeo - e uma ótima edição final também. O tema da letra se compara a "One More Night", por falar que após mais uma noite ele terá que ir embora, mas o jeito tratado aqui é bem mais delicado e lírico.

"Lucky Strike": parece a segunda parte de "Moves Like Jagger", porque é tão dançante e animada quanto. Se for single, vai tocar até enjoarmos, porque o refrão é chiclete e é uma música animada, o que é tudo o que as rádios querem tocar. Gostei, os arranjos estão bem colocados e resume bem o CD inteiro: Maroon 5 mais Pop do que nunca.

"The Man Who Never Lied": um pouco parada, mas é contagiante cantar "I was the man who never lied...". Gostei, mas enjoei muito rápido. Vale lembrar que junto com as outras faixas citadas até agora (1 a 4) e "Wipe Your Eyes", esta canção está no setlist da turnê de divulgação do "Overexposed" - que passou pelo Brasil em agosto de 2012. Voltando a canção, a letra é bem sincera e ela combinou bem com a batida.

"Love Somebody": achei interessante a letra solitária, mas acho que só está um pouco mal encaixada. É uma daquelas faixas extras para 'completar' o álbum, mas ficou bem aqui.

"Ladykiller": alguns dizem que é uma faixa que precisa de destaque. Eu não: tiraria do CD tranquilamente se pudesse. Não gostei muito do refrão e achei que a guitarra entrou na hora errada. - Mas quem sou eu pra falar mal de alguma música do Maroon 5? Ninguém. - Mas, passado isso, do restante da letra não há do que reclamar.

"Fortune Teller": possui semelhança com "Love Somebody" em várias notas, mas na letra nem um pouco. É bem leve e não precisa de um grande destaque (na minha opinião).

"Sad": chegou na hora certa, e fez uma pausa no disco. É o momento que você respira, para e pensa sobre a letra da música. O piano forte no refrão combina com a árdua voz do Adam Levine. A letra é muito forte e triste (claro, é o título da canção) e ela é inteira no piano - o que faz relembrar Adele, com "Turning Tables" ou "Someone Like You".

"Tickets": retoma a continuação dos seguimentos dançantes do CD. A letra é engraçada, o que dá um equilíbrio com a faixa anterior. Também seria um bom single, mas não entrou nem para o setlist do show de divulgação do CD, junto com tantas outras músicas deste disco. Os versos 'la la la' ficam na cabeça e não tem como alguém ouvir e ficar parado.

"Doin' Dirt": música Pop anos 80. É a mais Pop do CD inteiro e talvez seja a minha favorita. O toque é interessante e te vicia. Me vi numa festa dançando essa música na primeira vez que ouvi, o que talvez seja a grande sacada da música. Gostei muito!

"Beautiful Goodbye": finaliza bem o álbum, mas é muito morna e tranquila e por isso talvez dá aquele gosto de 'quero mais', que pode ser encontrado nas edições deluxe ou internacional do disco.

(Edição internacional:)
"Moves Like Jagger (com Christina Aguilera)": encerra muito bem o disco como um todo. Super animada e não há fã do Maroon 5 que não saiba inteira e que não admira a participação da Christina Aguilera. Além disso, é uma grande homenagem a Mick Jagger e na verdade, não foi incluída em nenhum CD do grupo, mas nas edições especiais de "Hands All Over" e "Overexposed".

(Edição deluxe:)
"Wipe Your Eyes"
"Wasted Years"
"Kiss"
A edição deluxe acrescenta mais rock, o que realmente não encaixa neste álbum da banda. Não engoli o início de "Wipe Your Eyes" e não sei porque esta música entrou para a setlist da turnê do CD. Mas não é uma canção ruim, de jeito nenhum. O cover da música de Prince ("Kiss") deu super certo e "Wasted Years" também não deixou a desejar.

(OBS.: Os vídeos com as letras das músicas não foram feitos por mim e nem por ninguém que tem contato com o blog.)

"Overexposed": um CD muito interessante, muito Pop e vale a pena comprar. Há uma diferença grande entre o álbum em sua versão standard e deluxe - que apresenta mais rock do que o restante das canções. Os singles foram bem escolhidos, na média, e quase todas as músicas poderiam tocar nas rádios.

Destaque para as canções: "Payphone", "Doin' Dirt", "Tickets" e "Moves Like Jagger".

E aí? Gostaram? Ouviram? Quais são as músicas que merecem destaque na opinião de vocês?

sábado, 5 de janeiro de 2013

Sobre o Blog

Aqui estarei postando álbuns completos com todas as músicas na íntegra dos mais conhecidos artistas Pop atualmente. Junto com o CD, irei dar minha opinião pessoal de música por música e vídeos com a letra de cada canção do seu respectivo álbum.
Com certeza vocês vão encontrar novos artistas que ainda não conheciam e músicas novas dos artistas que conhecem. Espero que todos gostem...
(Aqui vocês vão encontrar artistas como:
--> Demi Lovato;    
--> Carly Rae Jepsen;                        
--> Maroon 5;                                                

--> Adele;
--> Ellie Goulding.
e muitos outros...)